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Somos uma Associação de Usuários de Transportes Coletivos Rodoviários, Ferroviários, Hidroviários, Metroviários e Aéreos do Estado de São Paulo.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

NOTA DE SOLIDARIEDADE DA ABAS

O Dr. Elton dos Anjos manifestou solidariedade às vítimas do acidente ocorrido na tarde do dia 20 de outubro de 2009, envolvendo um ônibus de fretamento e cinco caminhões que estavam parados na pista da Rodovia Anchieta.
Na colisão, Duarte Pereira Júnior, de 62 anos, teve morte instantânea.
O Motorista do ônibus Paulo Sérgio Módica, de 46 anos, e um passageiro identificado apenas como Alexandre também ficaram feridos em estado grave.
O presidente da ABAS continua citando as dificuldades dos passageiros dos fretados, que faz todos os dias deslocamentos para São Paulo, onde passam a maior parte do tempo, nas Rodovias perigosas para poderem levar sustento aos seus familiares.
Milhares de pessoas fazem esses deslocamentos na madrugada e quando retornam para seus lares, encontra seus entes queridos dormindo ou se preparando para dormir, perdendo assim a convivência com sua família a amigos.
Uma rotina bastante sacrificante e cansativa e ainda agravada pelos congestionamentos e limitações que o trânsito oferece, e que nossas autoridades nada fazem e quando faz traz grandes transtornos para os usuários e nada melhora diante das mudanças feitas.
Mudando apenas a vida das pessoas, trazendo para elas prejuízos ainda maiores e esquecendo que antes de usuários e trabalhadores estamos tratando de vidas humanas.
A ABAS e todas as suas Regionais lamentam profundamente o acidente, e COMUNICA a todos os usuários de transportes coletivos de nosso Estado, que continuará na difícil tarefa de trazer aos usuários uma melhoria das condições de segurança, conforto, acessibilidade e preço justo aos usuários tanto de fretados como de todo o tipo de transporte coletivo que temos.
Pois os usuários de transportes coletivos do Estado de São Paulo, continuam sendo desrespeitados e tratados como gado pelos governantes, ferindo assim seus direitos básicos de cidadãos de um País que ainda não respeita seu Povo.

A Diretoria- ABAS

terça-feira, 20 de outubro de 2009

TRANSPORTE EM SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo ultrapassou o prometido teto de R$ 600 milhões para subsídios (repasses de recursos municipais) a empresas de ônibus e cooperativas de micro-ônibus em 2009, para conseguir manter a tarifa nos atuais R$ 2,30 até dezembro. Um decreto do prefeito Gilberto Kassab (DEM), publicado no sábado no Diário Oficial, remanejou mais R$ 58 milhões que seriam originalmente destinados, entre outras dotações, a investimentos na Companhia do Metropolitano (Metrô) e em transporte metropolitano para "compensações tarifárias" às viações.


Com esse novo repasse, segundo levantamento feito no Sistema de Execução Orçamentária, os créditos suplementares para subsídios, desde janeiro, já chegam a R$ 134,05 milhões. Esse total, mais o previsto no orçamento municipal (R$ 523,95 milhões), faz o valor previsto para as viações já atingir R$ 658 milhões neste ano, o maior repasse anual da década. Em 2008, o valor pago às empresas foi de R$ 630 milhões.

A reportagem procurou a Assessoria de Imprensa do prefeito e a Secretaria Municipal de Transportes (SMT) para esclarecerem a questão. Do gabinete, veio a resposta de que apenas a SMT se pronunciaria. Procurada, a SMT informou que a São Paulo Transportes S/A (SPTrans) falaria sobre o assunto. A empresa informou que estava "sobrecarregada" com as mudanças das obras na Marginal do Tietê e, por isso, não poderia responder as questões.

A secretaria municipal tem alegado que os repasses para renovação da frota estão incluídos na rubrica de "compensação tarifária". Até o ano passado, a renovação tinha dotação específica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

NOVAMENTE SERRA...

"Hoje São Paulo tem o Metrô mais lotado do mundo, com mais de 10 passageiros por metro quadrado", denuncia o Sindicato dos Metroviários. O governo José Serra (PSDB) teve uma ideia luminosa para enfrentar o problema: a "Operação Embarque Melhor", tão "melhor" que, no primeiro dia de teste, na hora do pico desta segunda-feira (28), teve que ser abortada depois de apenas 25 minutos.

"O tumulto só mudou de lugar"

O objetivo do esquema é limitar o número de pessoas que se agrupam diante das portas dos trens nos horários de pico e nas estações mais movimentadas, Tatuapé e Barra Funda. Em cada trem, entrariam 900 pessoas, 30 em cada porta. O 31º teria que esperar a próxima composição.
Na terça-feira o esquema mudou para 40 por "cercadinho". Entre 17h30 e 19h, cerca de 200 funcionários tentaram segurar a multidão, só na Estação Sé e apenas no sentido Itaquera. Na segunda, tinham sido 110 funcionários. A assessoria de imprensa do Metrô informou que a análise do segundo dia só seria divulgada na quarta-feira, mas quem assistiu constatou que novamente não deu certo. "O tumulto só mudou de lugar", reclamou a ajudante-geral Lilian da Silva.
"O Sindicato é contra esta medida e exige que o Metrô tome as devidas providências para que os usuários tenham conforto e segurança em todo o sistema, bem como que os metroviários das demais estações tenham a sua integridade preservada, já que o efetivo está reduzido e sua atuação também é comprometida", diz o informativo da entidade na internet (http://www.metroviarios.org.br).
O empurra-empurra na hora de embarcar é um dos maiores problemas do metrô de São Paulo. Mas a solução está em mais trens, mais linhas e mais estações, não em impedir os passageiros de embarcar.

Um Metrô que não corresponde à metrópole

O problema, analisa o Sindicato, é que a expansão do Metrô-SP "nunca correspondeu às necessidades desta metrópole, que não pode mais estar fadada a prosseguir em ritmo de tartaruga na ampliação de sua malha metroferroviária".
O mundo tem 55 linhas de metrô com mais de 50 km de extensão. Destas, 42 são mais extensas que a de São Paulo. Chegam a 51 as que ficam em cidades com população menor que a paulistana. E nenhuma usa o "cercadinho" que o governo Serra tentou implantar.

Além disso, 20 das 42 linhas que ganham da capital paulista são mais recentes que ela (inaugurada em 1974). E sete são mais novas que os 14 anos de reinado do PSDB no estado de São Paulo.
O metrô de Xangai, na China, por exemplo, foi inaugurado em 1995, quando Mário Covas era o governador paulista; hoje dem 250,2 km de extensão, mais do quádruplo de São Paulo. O de Tabriz, no Irã, é de 2002, Geraldo Alckmin governador; com 85 km, é 38,7% mais extenso. E o metrô de Dubai, nos Emirados Árabes, que foi inaugurado este ano, já está com 52,1 km, ou 85% do de São Paulo. Cuidado para não ficar atrás de Dubai, José Serra...

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=116624&id_secao=1