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Somos uma Associação de Usuários de Transportes Coletivos Rodoviários, Ferroviários, Hidroviários, Metroviários e Aéreos do Estado de São Paulo.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

TJ DERRUBA DECISÃO QUE LEVANTAVA RESTRIÇÕES A ÔNIBUS FRETADOS

31/07 - 21:58 - Redação



SÃO PAULO - No fim da tarde desta sexta-feira, 31, a Justiça, a Prefeitura de São Paulo e as empresas de fretados se envolveram numa guerra judicial. Uma liminar concedida pela juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo teve de ser cassada às pressas pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Roberto Antonio Vallim Bellocchi. A decisão beneficiava cerca de 400 empresas que entraram com ação coletiva para derrubar a portaria municipal. As informações são do site do jornal "O Estado de S. Paulo".


Desde segunda-feira, os ônibus fretados estão proibidos de circular em uma área de aproximadamente 70 km² dentro do centro expandido - ao longo da semana foram feitas mudanças no traçado original da área. O horário da restrição era das 5 às 21 horas. A juíza considerou que a restrição aos ônibus fretados viola o princípio de constitucionalidade, já que a medida foi adotada por meio de uma portaria e não por uma lei específica. A Prefeitura foi procurada, mas não comentou a decisão.

"Ela (a juíza) entendeu que só uma lei poderia regular esse assunto. É um raciocínio elementar do direito, básico para qualquer estagiário", disse Marcos Perez, advogado do Sindicato das Empresas de Transporte de Fretamento para Turismo (Transfretur), entidade que liderou a ação coletiva assinada por outros seis sindicatos.

A juíza também afirma em sua decisão que a restrição foi elaborada sem um planejamento amplo e por isso provocou problemas aos usuários de toda a cidade de São Paulo. "Ademais, sem prévio planejamento dos locais adequados para a circulação dos ônibus e pontos de embarque e desembarque, a restrição ocasionou inúmeros transtornos não só aos usuários dos fretados, mas também à população, que foi afetada pela ineficiência do Poder Público", diz o texto da liminar.

O diretor do Transfretur, Jorge Miguel dos Santos, já admitia que a liminar podia ser cassada, mas considerava uma vitória mesmo assim e afirmava que a entidade vai recorrer até a última instância. "Isso mostra que o poder público não pode agir por hipóteses. Tem de analisar tudo antes de tomar uma decisão." Santos reforça que é a favor de que o setor seja regulamentado, mas defende que as regras sejam discutidas entre o poder público, as empresas e os passageiros. As 400 empresas beneficiadas pela decisão têm, juntas, uma frota de 10 mil veículos.

A Associação dos Executivos da Baixada Santista (AEBS) também comemorou a decisão inicial da Justiça em favor da circulação dos fretados. A entidade tentou sem sucesso um mandado de segurança contra a portaria e ontem entrou com um novo recurso. Mas reconhecia improvável que a portaria fosse revertida. "Nós tentamos de todas as formas e iríamos até o fim. Mas tendo em vista que o secretário (Alexandre de Moraes) é da área jurídica, a gente esperava dificuldades para vencer. Mas estou feliz que nossa vida vai voltar ao normal na segunda-feira", diz o presidente Luiz Antônio Lara. Ele afirma que vai manter as ações na Justiça.

Na quarta-feira, o Ministério Público Estadual (MPE) já havia iniciado um inquérito civil para investigar os problemas provocados pela restrição aos fretados. A promotora de Habitação e Urbanismo Cláudia Beré acredita que a medida foi implementada de forma apressada, sobrecarregando o sistema de transporte público e prejudicando a população. A Prefeitura tem até a semana que vem para dar explicações e apresentar os estudos técnicos feitos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) antes da implementação da medida.

A liminar que beneficia as empresas de fretamento foi obtida após cinco dias de restrição, marcados por protestos de passageiros e de empresários. Na terça-feira, a Prefeitura foi pressionada a liberar uma das principais avenidas afetadas pela proibição, a Luís Carlos Berrini, e a mudar de lugar pelo menos três pontos de paradas dos fretados. Em entrevista, o secretário negou que as mudanças fossem decorrência da falta de planejamento. "Essa é uma semana de ajustes", afirmou na ocasião.

Por Naiana Oscar

segunda-feira, 27 de julho de 2009

DIA 30/07 NOVA REUNIÃO DOS FRETADOS

Novamente neste dia 30/07 vamos estar com o Secretário de Transportes de São Paulo, para ver o que conseguimos definir em favor dos fretados.
Pudemos observar que os usuários dos fretados, estão descontentes com a decisão que o Sr. Prefeito Kassab tomou. Não poderia ser diferente, e como a ABAS havia dito isso iria acontecer, pois o sistema de transportes coletivos da cidade de São Paulo, não esta em condições de receber o aumento de fluxo de usuários.
Não foi planejado o derrame de usuários no sistema, e alem de que o custo de uma viagem para trabalhar em São Paulo ficou ainda mais cara.
Os usuários foram colocados de lado nesta decisão, que não vai melhorar em nada a qualidade do trânsito de São Paulo retirando de maneira irresponsável os fretados.
Vai sim, despejar mais veículos nas ruas da cidade o que chegará em torno de 10 a 15 carros por ônibus, o que vai aumentar o trânsito e a poluição na cidade.
Para que uma decisão desta envergadura fosse tomada, precisava a Prefeitura de São Paulo ter um transporte de qualidade e de fácil acesso para os usuários, o que não acontece.
Vimos filas na entrada do metrô totalmente despreparado para receber este fluxo a mais de usuários, e isso contribuiu para que muitos usuários chegassem atrasados em seu local de trabalho.
Não podemos ficar calados enquanto os usuários de transportes sofrem com esta decisão, temos que viabilizar uma forma de circulação dos fretados para que os prejuízos sejam menores e os usuários possam ser adicionados de forma humana e respeitável no sistema de transporte da cidade de São Paulo.
Posso ainda dizer, que esta atitude vai gerar um grande índice de desemprego e muitos pais de família vão ter que buscar novas atividades, o que não esta fácil hoje.
Espero que o secretário possa visualizar isso e levar ao conhecimento do Senhor Prefeito, para que reformule sua decisão e não traga maiores prejuízos para a população de São Paulo bem como seus usuários de transportes.
Antes de tomar qualquer decisão, temos que ver que estamos lidando com "seres humanos", e somente será possível harmonia entre cidade e cidadão, quando este item for colocado como principal.

Elton dos Anjos

sexta-feira, 24 de julho de 2009

NAVIO BATE EM BALSA EM SANTOS

Navio que bateu em balsa em Santos já tinha se envolvido em outro acidente

Acidente na noite de quinta-feira (23) causou pânico nos passageiros.
Ainda não se sabe se colisão foi causada por falha mecânica ou humana.

O navio que bateu em uma balsa quando deixava o Porto de Santos, no litoral de São Paulo, na noite de quinta-feira (23) já tinha se envolvido em outro acidente no local em maio deste ano. Na ocasião, o navio se desprendeu do terminal, onde estava atracado, e acabou atingindo outra embarcação.


O acidente foi pouco antes das 20h. A balsa que faz a travessia entre Santos e Guarujá estava com vários carros, e ainda não havia partido. O navio, que havia acabado de deixar o porto, a atingiu e provocou pânico nos motoristas.

“De repente começou a surgir um navio do nada, todo mundo achou normal. Daqui a pouco começou a aproximar, aproximar, e a gente viu que já estava em cima. Aí foi aquele pânico, todo mundo começou a gritar para tirar as crianças do carro e pular da balsa, que ia afundar, desespero total”, contou a funcionária pública Michele Vaz Amaral.


“Nós estávamos na balsa, aguardando ela sair. Estava atracada ainda. Veio um navio estrangeiro, cheio de contêineres. A medida que as pessoas que estavam na frente perceberam que o navio ia encostar na balsa, as pessoas se desesperaram e o navio pegou a frente da balsa.”, disse Cássia dos Santos Gaspar, também funcionária pública.

Além da balsa, o navio acertou um veleiro que estava vazio e em dois barcos de passeio. Os dois afundaram. Um deles foi resgatado danificado.

A Capitania dos Portos ainda não sabe afirmar se houve falha humana ou mecânica. As causas do acidente começam a ser apuradas nesta sexta-feira (24). Foi determinado que o comandante do navio, que seguiria para Itajaí, em Santa Catarina, permaneça no local.

A recomendação da Dersa, concessionária que administra a travessia das balsas, é que os motoristas evitem o trajeto nos horários de pico, entre 7h e 9h e 16h e 19h. Existe previsão de filas nesses horários. A recomendação é que eles utilizem a Rodovia Conêgo Domenico Rangoni.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

Gabinete do deputado Paulo Alexandre Barbosa

Restrição/Fretados

Deputado Paulo Alexandre Barbosa solicitará nova reunião com secretário de Transportes da Capital

Usuários e empresas de fretados alegam que principais reivindicações do grupo à Prefeitura de SP não foram atendidas



Apesar da decisão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de flexibilizar alguns dos pontos iniciais relativos à criação da Zona de Máxima Restrição à Circulação de Fretados (ZMRF), que entra em vigor na próxima segunda (27), o deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) insistirá na realização de uma nova reunião entre o secretário municipal de Transportes de São Paulo, Alexandre de Moraes, e os representantes das associações de fretamento da Baixada Santista, Grande ABC, Capital e Região Bragantina.



Isso porque usuários e empresas entenderam que as principais reivindicações do grupo à Prefeitura de São Paulo não foram atendidas, o que, segundo eles, inviabilizará a prestação do serviço. De acordo com as empresas, muitos usuários já estão solicitando o cancelamento do serviço. E as associações argumentam que irão acionar a Justiça contra as novas regras impostas pela Prefeitura de São Paulo, assim que a portaria contendo as regras for publicada.



Entre os pedidos não atendidos estão o adiamento do início da medida – para possibilitar o aprimoramento do debate - e a criação de corredores paralelos às avenidas onde estavam localizados os pontos com maior fluxo de embarque e desembarque de passageiros na Capital, como é o caso das avenidas Paulista, 23 de Maio e Luís Carlos Berrini.



Empresas e associações de fretamento da Região Bragantina, que acessam a Capital pelas rodovias Fernão Dias, Presidente Dutra e Castelo Branco, reclamam ainda que nenhuma das solicitações dos usuários da região foi atendida e que a Prefeitura não criou nenhum ponto de desembarque específico para os passageiros dentro da área de restrição, como havia sido solicitado.



Coletiva - Em coletiva realizada na última terça-feira (21), o prefeito Kassab informou que será permitido o tráfego - mas não a parada - dos fretados pela Avenida dos Bandeirantes, confirmou a liberação de um ponto de desembarque na Rua Alvorada, para facilitar o acesso à região da Rua Funchal e da Vila Olímpia, e a criação uma Comissão de Acompanhamento da Regulamentação do Fretamento, proposta feita durante reunião realizada no último dia 15, com o secretário Alexandre de Moraes, intermediada pelo deputado Paulo Alexandre Barbosa.



Organizador do manifesto, subscrito pelos prefeitos das regiões afetadas e entregue à Prefeitura de São Paulo, o deputado já realizou quatro reuniões com empresas, associações e autoridades envolvidas na questão, na tentativa de conciliar os interesses dos grupos afetados e os da Prefeitura de São Paulo.



“Vamos continuar insistindo no diálogo. Não podemos esquecer que esta é uma medida de grande impacto, que afetará a vida de 100 mil passageiros em todo o Estado. Nosso objetivo é contribuir para que se possa chegar a um denominador comum, a um ponto de equilíbrio que atenda todos os envolvidos”, argumentou Paulo Alexandre.

terça-feira, 21 de julho de 2009

NOVAS ALTERAÇÕES NAS RESTRIÇÕES AO TRANSPORTE FRETADO NA CAPITAL PAULISTA

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira (21).

Segundo o prefeito Gilberto Kassab (DEM), foram incorporadas à proposta inicial sugestões de empresas e dos setores interessados, que farão parte da portaria que regulamentará as medidas, em fase final de elaboração.
Restrição tem início no dia 27 de julho.


Entre as mudanças está a possibilidade de fretamento ponto a ponto. "Assim, quem vem de Campinas e vai até os Jardins [centro de São Paulo] vai poder pedir uma autorização e esse traçado poderá até ser melhorado. O objetivo é exatamente evitar esse tipo de ônibus que faz pinga-pinga [que para em todos os pontos]", disse em entrevista coletiva o secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes.

Cada pedido será analisado, e poderão ser autorizadas viagens dentro da zona não-permitida desde que as empresas possuam local de estacionamento próprio e justifiquem a viabilidade do trajeto.

Também foram acrescentados novos pontos de embarque e desembarque (14 ao todo) e quatro linhas de ônibus (11 no total) para suprir a demanda. As empresas terão 90 dias para se cadastrarem e reunirem documentos necessários a partir do momento em que as restrições entrarem em vigor.

A prefeitura também anunciou o que será exigido de todo veículo de transporte fretado de passageiros na cidade. Para estar apto a receber o termo de autorização, um ônibus deverá ter idade máxima de 15 anos, prazo reduzido para 10 anos no caso de micro-ônibus e vans. Metade da frota deverá ser renovada em dois anos, e o restante em um prazo de quatro anos.
Regra de circulação

Os veículos sem autorização especial de trânsito não poderão circular na zona máxima de restrição das 5h às 21h e deverão realizar a integração com o transporte público, nos 14 pontos de embarque e desembarque estabelecidos. O transporte escolar continua permitido


Os veículos também deverão se submeter ao programa de inspeção do município e utilizar combustível limpo. Serão equipados com GPS, conectados ao sistema da SPTrans, e rastreados de modo a não burlar os traçados obrigatórios. Todos deverão ter apólice de seguro por passageiro. Além disso, deverão atender às regras de acessibilidade a deficientes físicos.

Segundo a prefeitura, a expectativa é aumentar em 11% a fluidez do trânsito na zona em que os fretados estarão restritos. "Não queremos combater os fretados, mas é preciso ter regras claras", afirmou Kassab.



As multas para os veículos que desrespeitarem as regras vão de R$ 53, 20 a R$ 85,13. Clandestinos serão multados em R$ 3.400 e apreendidos. A fiscalização será feita por 474 agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), em pontos fixos e viaturas, e 128 agentes do Departamento de Transportes Públicos, além de equipamentos eletrônicos para leitura de placas.


Segundo o prefeito Gilberto Kassab (DEM), foram incorporadas à proposta inicial sugestões de empresas e dos setores interessados, que farão parte da portaria que regulamentará as medidas, em fase final de elaboração.
Restrição tem início no dia 27 de julho.

Entre as mudanças está a possibilidade de fretamento ponto a ponto. "Assim, quem vem de Campinas e vai até os Jardins [centro de São Paulo] vai poder pedir uma autorização e esse traçado poderá até ser melhorado. O objetivo é exatamente evitar esse tipo de ônibus que faz pinga-pinga [que para em todos os pontos]", disse em entrevista coletiva o secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes.

Cada pedido será analisado, e poderão ser autorizadas viagens dentro da zona não-permitida desde que as empresas possuam local de estacionamento próprio e justifiquem a viabilidade do trajeto.

Também foram acrescentados novos pontos de embarque e desembarque (14 ao todo) e quatro linhas de ônibus (11 no total) para suprir a demanda. As empresas terão 90 dias para se cadastrarem e reunirem documentos necessários a partir do momento em que as restrições entrarem em vigor.

A prefeitura também anunciou o que será exigido de todo veículo de transporte fretado de passageiros na cidade. Para estar apto a receber o termo de autorização, um ônibus deverá ter idade máxima de 15 anos, prazo reduzido para 10 anos no caso de micro-ônibus e vans. Metade da frota deverá ser renovada em dois anos, e o restante em um prazo de quatro anos.
Regra de circulação

Os veículos sem autorização especial de trânsito não poderão circular na zona máxima de restrição das 5h às 21h e deverão realizar a integração com o transporte público, nos 14 pontos de embarque e desembarque estabelecidos. O transporte escolar continua permitido


Os veículos também deverão se submeter ao programa de inspeção do município e utilizar combustível limpo. Serão equipados com GPS, conectados ao sistema da SPTrans, e rastreados de modo a não burlar os traçados obrigatórios. Todos deverão ter apólice de seguro por passageiro. Além disso, deverão atender às regras de acessibilidade a deficientes físicos.

Segundo a prefeitura, a expectativa é aumentar em 11% a fluidez do trânsito na zona em que os fretados estarão restritos. "Não queremos combater os fretados, mas é preciso ter regras claras", afirmou Kassab.



As multas para os veículos que desrespeitarem as regras vão de R$ 53, 20 a R$ 85,13. Clandestinos serão multados em R$ 3.400 e apreendidos. A fiscalização será feita por 474 agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), em pontos fixos e viaturas, e 128 agentes do Departamento de Transportes Públicos, além de equipamentos eletrônicos para leitura de placas.

domingo, 19 de julho de 2009

ESCLAREÇA DÚVIDAS SOBRE A GRIPE SUÍNA E SAIBA QUANDO PROCURAR O MÉDICO

17/07/2009 - 14h37
Do UOL Ciência e Saúde*
Em São Paulo

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (16), que o vírus Influenza A (H1N1), causador da doença que ficou conhecida como gripe suína, circula livremente no Brasil. Isso significa que é possível se infectar sem ter viajado para o exterior ou ter tido contato com pessoas que viajaram.

Porém, as estatísticas indicam que a nova gripe não apresenta letalidade maior que a da gripe comum, estimada em 0,5%. A maior diferença entre as duas doenças é que o vírus H1N1 tem afetado pessoas mais jovens, como explica a infectologista Cláudia Stockler de Almeida, do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).

Reprodução OMS

No Brasil, o uso de máscara é indicado para profissionais de saúde e de certos setores aeroportuários, para pessoas em contato com infectados pela gripe suína e pelos próprios doentes (para evitar a transmissão); ao viajar para fora do país, verifique a orientação das autoridades sanitárias locais.

"Internações de idosos com pneumonia no inverno por causa de gripe são comuns, mas o que temos visto agora é um número maior de pacientes mais jovens hospitalizados em decorrência do H1N1", afirma a médica. Já a população com mais idade parece ter uma espécie de resistência natural ao novo vírus, provavelmente por ter tido contato anterior com cepas parecidas.

Entenda o novo cenário da gripe no país e saiba quais as orientações do Ministério da Saúde para as pessoas que apresentam sintomas de gripe:

Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?

Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos dá a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.

Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?

Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.

Quando eu devo procurar um médico?

Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

O que fazer em caso de surgimento de sintomas?

Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência.

Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos?

Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo - mais de 70% - das amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, antes dessa mudança, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios. Com o aumento do número de casos no país, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.

Se o exame não é realizado em todas as pessoas, isso significa que o número de casos registrados será subnotificado?

É importante ficar claro que vários países estão adotando a mesma prática, por recomendação da Organização Mundial da Saúde. Vamos continuar a registrar o número de casos. Como já ocorre com surtos de gripe comum, vamos confirmar uma amostra de casos e todos os outros que tiverem os mesmos sintomas e no mesmo ambiente, seja em casa, na escola, no trabalho, na igreja ou no clube, serão confirmados por vínculo epidemiológico. Além disso, temos no Brasil 62 unidades de "Rede Sentinela" em todos os estados, com a função de monitorar a circulação do vírus influenza e ocorrência de surtos. Essa rede permite que as autoridades sanitárias monitorem a ocorrência de surtos devido ao vírus da gripe comum - e, agora, do novo vírus - por meio da coleta sistemática de amostras e envio aos laboratórios de referência. É importante ficar claro que, a partir de agora, o objetivo não é saber se todos os que têm gripe foram infectados por vírus da influenza sazonal ou pelo novo vírus. Com o aumento no número de casos, passamos agora a trabalhar com o diagnóstico coletivo, exceto para aqueles que podem desenvolver a forma grave da doença, seja gripe comum ou gripe A.

Quais os critérios de utilização para o Tamiflu?

Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o Tamiflu. Os demais terão os sintomas tratados, de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o Tamiflu.

Quem faz parte do grupo de risco?

Esse grupo de risco é composto por: idosos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para Aids), e também pessoas com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

O medicamento está em falta?

Não. O Ministério da Saúde possui estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, temos matéria-prima para produzir mais nove milhões de tratamentos.

Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)?

Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.

Como eu posso me prevenir da doença?

Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Em quanto tempo, a partir da transmissão, os sintomas aparecem?

Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse novo subtipo do vírus e a transmissão ocorre, principalmente, em locais fechados.

Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença?

Há pesquisas em andamento, mas não há previsão para que a vacina esteja disponível para a população.

A vacina contra gripe comum protege contra a influenza A (H1N1)?

Não há, até o momento, nenhuma evidência de que a vacina contra gripe comum proteja contra gripe do vírus A (H1N1).

É seguro comer carne de porco e produtos derivados?

Sim. Embora o nome popular da doença remeta a suínos, não há evidências de que esse novo subtipo de vírus esteja relacionado a transmissão por ingestão destes animais. Portanto, não há risco no consumo de produtos de origem suína.


*Com informações do Ministério da Saúde

quarta-feira, 15 de julho de 2009

OUTRO ABSURDO AGORA EM ITANHAÉM

A ABAS, estará fazendo contato com a empresa que presta serviço no Transporte Coletivo daquela cidade, e estará solicitando as planilhas de custo para poder entender o aumento absurdo da tarifa de ônibus. Os usuários não podem ser prejudicados com um aumento desta grandeza, e ainda ter que continuar com um serviço de péssima qualidade.


Usuários criticam reajuste da tarifa de ônibus em Itanhaém
Da Redação O aumento da tarifa de ônibus em Itanhaém pegou usuários de surpresa. O reajuste foi de 15%, passando de R$ 2,00 para R$ 2,30. Nos pontos de espera, as reclamações abrangem o novo valor, considerado alto, a qualidade do serviço e a falta de publicidade da medida, que passou a vigorar na madrugada do último sábado para domingo.

AUMENTO DAS TARIFAS DE BALSAS É UM ABSURDO.

A ABAS, estará entrando em contato com o DERSA para entender a forma que foi calculado este aumento. Não podemos aceitar esse aumento absurdo que esta sendo repassado para os usuários.
Como sempre, OS USUÁRIOS TEM QUE ABSORVER UM AUMENTO DE TARIFA COM UMA QUALIDADE DE SERVIÇO MUITO RUIM.

Dr. Elton dos Anjos
presidente- ABAS




Quarta-Feira, 15 de Julho de 2009, 07:07

Tarifas de balsas estão mais caras no Litoral Paulista

De A Tribuna On-line

As tarifas das travessias litorâneas estão, em média, 5,2% mais caras a partir desta quarta-feira. Segundo a Dersa, o índice de reajuste reflete as perdas inflacionárias do período de junho de 2008 a maio de 2009 e teve como base o Índice de Preços do Consumidor Amplo/IBGE (IPCA).



Com o aumento, a tarifa para veículos na travessia Santos-Guarujá passa de R$ 7,50 para R$ 7,90. Já de motos, de R$ 3,80 para R$ 4,00. E a tarifa de passageiros, que era de R$ 1,90, passa a ser R$ 2.



Entre Guarujá-Bertioga, Jureia-Iguape, Cananeia-Ilha Comprida e Cananeia-Continente, as tarifas passam a ser de: R$ 7,50 para R$ 7,90 (automóveis-dias úteis); de R$ 11,30 para R$ 11,90 (automóveis-sábados, domingos e feriados); de R$ 3,80 para R$ 4,00 (motos-dias úteis); e de R$ 5,70 para R$ 5,90 (motos-sábados, domingos e feriados).



Na travessia São Sebastião-Ilhabela, a tarifa de automóveis passa de R$ 11,60 para R$ 12,20 (dias úteis); e de R$ 17,40 para R$ 18,30 (sábados, domingos e feriados). Já a tarifa para motos passa de R$ 5,80 para R$ 6,10 (dias úteis), e de R$ 8,70 para R$ 9,10 (sábados, domingos e feriados).

terça-feira, 14 de julho de 2009

DR. ELTON DOS ANJOS PARTICIPA DE COMISSÃO DOS FRETADOS

Em reunião realizada na noite de ontem, dia 13, a Comissão de Fretados aprovou as propostas alternativas para a regulamentação do transporte dos fretados. Ao todo, 37 sugestões foram apresentadas, mas, por consenso, foram escolhidas apenas oito. O documento será entregue nesta terça-feira, dia 14, na Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, pelo deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).

Nesta semana, o parlamentar deverá receber a confirmação da data da audiência com o prefeito Gilberto Kassab.

Propostas aprovadas:


PROPOSTAS – COMISSÃO DOS FRETADOS





1- Adiar a data de início de vigência das medidas previstas na ZMRF, até a aprovação de lei municipal específica;



2- Permitir que somente os ônibus com até 15 anos de fabricação possam transitar nas áreas delimitadas;



3- Disciplinar os pontos de embarque e desembarque de passageiros, para evitar os congestionamentos em horários de pico;



4- Compromisso das associações e empresas de ônibus em realizar treinamentos e campanhas educacionais sobre o trânsito com os motoristas de fretados;



5- Liberar o tráfego na Avenida dos Bandeirantes em toda a sua extensão,com pontos determinados de parada, até a conclusão do Rodoanel;



6- Criar vias alternativas aos fretados, possibilitando a circulação próxima aos locais de trabalho na área central e nas proximidades das Avenidas Paulista, 23 de Maio, Berrini, Bandeirantes, Ibirapuera;



7- Permitir a passagem e parada para embarque e desembarque, nas duas mãos de direção, nas Avenidas Faria Lima, Juscelino Kubitschek e Rua Funchal;



8- Na impossibilidade de tráfego na Av. Paulista, propor como alternativa o itinerário dos ônibus para a Alameda Santos, com pontos de parada de embarque e desembarque, com a proibição de estacionamento de carros.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

REGIÃO DA BERRINI PERDE HOJE 3.400 VAGAS PARA ESTACIONAR

13/07/2009 - 07h39
da Folha de S.Paulo


A região da av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, na zona sul de São Paulo, vai perder 3.400 vagas de estacionamento nas vias públicas a partir de hoje (13).

Além disso, os motoristas que frequentam as imediações terão de pagar para estacionar os carros em outras 760 vagas --que eram de graça, mas que passam a ser de Zona Azul.

O cartão para uma hora custa hoje R$ 1,80 nos postos oficiais, mas aumentará para R$ 3 (em data que segue indefinida).

As mudanças na região da Berrini atingem 40 vias e fazem parte de uma série de restrições adotadas nos últimos meses pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) em bairros como Jardins, Vila Olímpia, Itaim Bibi (todos na zona oeste) e Moema (na zona sul).

A gestão Gilberto Kassab (DEM) diz que a justificativa é a melhoria da fluidez do trânsito. Ao eliminar vagas de estacionamento nas vias públicas, por exemplo, abre-se mais espaço para a passagem de veículos.

A CET estima que trafeguem 1.960 carros e 160 ônibus por hora em momentos de pico apenas na própria Berrini.

Algumas ruas do entorno também terão mudança de sentido ou passarão a ter conversão proibida. Serão criados bolsões de estacionamento com 466 vagas para motos e 13 pontos de táxi serão remanejados.

As restrições que começam hoje deverão agravar uma dificuldade para estacionar os carros que já existia na Berrini.

Dezenas de pessoas que trabalham na região costumam chegar com até três horas de antecedência só para garantir uma vaga, conforme mostrou a Folha em março.

Há dificuldade para estacionar inclusive em espaços particulares --que geralmente lotam por volta das 11h e têm espera de até seis meses por alguma vaga de mensalista.

A Berrini também sofre críticas devido à oferta de transporte coletivo. A área é atendida por uma linha de trem da CPTM (a 9-Esmeralda, de Osasco ao Grajaú), porém sem conexão direta com as linhas do metrô que levam ao centro ou às zonas leste e norte.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

PUBLICADA LEI QUE DETERMINA VALIDADE DE UM ANO PARA PASSAGENS DE ÔNIBUS

Quarta-Feira, 8 de Julho de 2009, 11:55
Agência Estado


Os bilhetes de passagens de ônibus intermunicipal, interestadual e internacional vão valer por um ano, a partir da emissão, independentemente de estarem com data e horários marcados. Os bilhetes já agendados poderão ser remarcados. A obrigatoriedade consta da Lei 11.975, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira.



Antes de se configurar o embarque e caso desista de viajar, o passageiro terá direito ao reembolso do valor pago do bilhete, em até 30 dias, a partir da data do pedido.



Em caso de atraso da partida ou em uma das paradas previstas, por mais de 1 hora, o transportador providenciará o embarque do passageiro em outra empresa, que oferecerá serviços equivalentes.



Em caso de defeito, falha ou outro motivo que interrompa ou atrase a viagem durante o seu curso, a empresa transportadora deverá assegurar a continuidade da viagem num período máximo de 3 horas, após a interrupção. Na impossibilidade de se cumprir essa determinação, fica assegurada ao passageiro a devolução do valor do bilhete de passagem.



A Lei 11.975 determina ainda que, durante a interrupção ou retardamento da viagem, a alimentação e a hospedagem dos passageiros serão obrigação da transportadora. Se em qualquer das paradas previstas a viagem for interrompida por iniciativa do passageiro, nenhum reembolso será devido.

Os bilhetes de passagens adquiridos com antecedência mínima de 7 dias da data da viagem poderão não ter horário de embarque definido.


LEI Nº 11.975, DE 7 DE JULHO DE 2009


Dispõe sobre a validade dos bilhetes de passagem no transporte coletivo rodoviário de passageiros e dá outras providências.

O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Os bilhetes de passagens adquiridos no transporte coletivo rodoviário de passageiros intermunicipal, interestadual e internacional terão validade de 1 (um) ano, a partir da data de sua emissão, independentemente de estarem com data e horários marcados.

Parágrafo único. Os bilhetes com data e horário marcados poderão, dentro do prazo de validade, ser remarcados.

Art. 2o Antes de configurado o embarque, o passageiro terá direito ao reembolso do valor pago do bilhete, bastando para tanto a sua simples declaração de vontade.

Parágrafo único. Nos casos de solicitação de reembolso do valor pago do bilhete por desistência do usuário, a transportadora disporá de até 30 (trinta) dias, a partir da data do pedido, para efetivar a devolução.

Art. 3o Independentemente das penalidades administrativas determinadas pela autoridade rodoviária impostas à empresa autorizada, permissionária ou concessionária, em caso de atraso da partida do ponto inicial ou em uma das paradas previstas durante o percurso por mais de 1 (uma) hora, o transportador providenciará o embarque do passageiro em outra empresa que ofereça serviços equivalentes para o mesmo destino, se houver, ou restituirá, de imediato, se assim o passageiro optar, o valor do bilhete de passagem.

Art. 4o A empresa transportadora deverá organizar o sistema operacional de forma que, em caso de defeito, falha ou outro motivo de sua responsabilidade que interrompa ou atrase a viagem durante o seu curso, assegure continuidade à viagem num período máximo de 3 (três) horas após a interrupção.

Parágrafo único. Na impossibilidade de se cumprir o disposto no caput deste artigo, fica assegurada ao passageiro a devolução do valor do bilhete de passagem.

Art. 5o Durante a interrupção ou retardamento da viagem, a alimentação e a hospedagem, esta quando for o caso, dos passageiros correrão a expensas da transportadora.

Art. 6o Se, em qualquer das paradas previstas, a viagem for interrompida por iniciativa do passageiro, nenhum reembolso será devido pelo transportador.

Art. 7o Os bilhetes de passagens adquiridos com antecedência mínima de 7 (sete) dias da data da viagem poderão não ter horário de embarque definido.

Art. 8o As empresas de transporte coletivo rodoviário de passageiros deverão operar com um sistema de proteção à viagem, visando à regularidade, segurança e eficiência de tráfego, abrangendo as seguintes alternativas:

I - de controle de tráfego, devendo o motorista ser informado antes da partida das condições de trânsito nas estradas;

II - de telecomunicações rodoviárias;

III - de supervisão, reparo, distribuição de peças e equipamentos e da manutenção dos ônibus.

Art. 9o (VETADO)

Art. 10. A transportadora afixará, em lugar visível e de fácil acesso aos usuários, no local de venda de passagens, nos terminais de embarque e desembarque e nos ônibus, as disposições dos arts. 1o, 2o, 3o, 4o, 5o, 6o e 7o desta Lei.

Art. 11. As empresas que operam com linhas urbanas e de características semi-urbanas estão isentas de cumprir as disposições desta Lei.

Art. 12. Quando, por eventual indisponibilidade de veículo de categoria em que o transporte foi contratado, tanto no ponto de partida como nos pontos de paradas intermediárias da viagem, houver mudança de classe de serviço inferior para superior, nenhuma diferença de preço será devida pelo passageiro.

§ 1o No caso inverso, é devida ao adquirente da passagem a restituição da diferença de preço, sendo facultado ao transportador proceder ao reembolso devido após a realização da viagem.

§ 2o Quando a modificação na classe do serviço ocorrer por solicitação do passageiro, o transportador deverá promover a substituição do respectivo bilhete de passagem, ajustando-o à tarifa vigente e registrando nele as diferenças havidas para mais ou para menos, bem como se a diferença foi restituída, conforme o caso.

Art. 13. É vedado ao transportador, direta ou indiretamente, reter o valor do bilhete de passagem comprado a vista decorridos 30 (trinta) dias do pedido de reembolso feito pelo usuário.

§ 1o O bilhete de passagem manterá como crédito de passageiro, durante sua validade, o valor atualizado da tarifa do trecho emitido.

§ 2o O montante do reembolso será igual ao valor da tarifa respectiva no dia da restituição, descontada a comissão de venda.

§ 3o No caso de bilhete internacional, o reembolso terá o valor equivalente em moeda estrangeira convertida no câmbio do dia.

Art. 14. O prazo máximo de reembolso do valor de passagens rodoviárias é de 30 (trinta) dias para as transportadoras nacionais e internacionais.

Art. 15. Se o bilhete houver sido comprado a crédito, o reembolso, por qualquer motivo, somente será efetuado após a quitação do débito.

Art. 16. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 7 de julho de 2009; 188o da Independência e 121o da República.

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA

OBSERVAÇÃO:
A ABAS, ESTARÁ FISCALIZANDO O CUMPRIMENTO DA LEI PELA EMPRESAS.
CASO ALGUM USUÁRIO TENHA ESTA LEI NÃO CUMPRIDA, DEVERÁ ESTAR FAZENDO
SUA DENÚNCIA EM NOSSO SITE.

terça-feira, 7 de julho de 2009

ESSA INJUSTIÇA NÃO PODE IR ADIANTE.

Estou preocupado com a decisão que o Sr Prefeito de São Paulo, que tomou diante dos fretados. Como podemos observar o prefeito não tem a menor idéia do que é DEPENDER de ônibus fretado para se deslocar ao seu trabalho, escola, e toma uma decisão irresponsável como essa.
Nós temos em São Paulo 1.439 ônibus fretados cadastrados na Prefeitura Municipal de São Paulo, sendo que todos os ônibus desses tiras em média 20 carros particulares das ruas, isso quer dizer em números cerca de 100 mil carros a menos transitando dentro da cidade de são Paulo, além de menos poluição no centro de São Paulo.
A cidade de São Paulo vive um congestionamento infernal, onde não se constrói nenhuma alternativa para aliviar este congestionamento, e claro que na pequena visão do prefeito, ele tirando os fretados estará resolvendo o problema do trânsito do centro da cidade, uma bela fantasia do Senhor prefeito.
Ele esquece que antes de tomar decisões, deveria primeiro perceber que ele esta lidando com seres humanos, e não cargas ou apenas veículos.
Ele não percebe que estará prejudicando milhares de pais de família, e aumentando ainda mais o transtorno no trânsito da cidade de São Paulo.
Ele não se importa com os desempregos que ira gerar esta sua decisão, e que no momento que vivemos não podemos criar situações que possam desencadear mais desempregos em nosso país.
Os ônibus fretados geram em média 20 mil empregos, e essas pessoas como vão ficar?
Para o Prefeito parece que pouco importa, não é problema dele, pois ele acredita que estará solucionando o problema do trânsito e poluição, sem antes mesmo imaginar a quem estaria prejudicando ou ajudando, NIGUÉM... SENHOR PREFEITO.
Será que sua assessoria lhe informou que os fretados transportam mais de 250 mil usuários por dia? Que representam cerca de seis milhões de usuários nos dias úteis do mês? Que esses seis milhões de usuários serão jogados no sistema que já este totalmente estrangulado? E isso fará ficar ainda mais desastroso o transporte público da cidade de são Paulo? Que farão os proprietários dos ônibus que buscaram financiamentos em bancos? Quem vai arcar com estes prejuízos? Estas respostas eu gostaria de ter do Senhor Prefeito.
Uma prefeitura que alega que 40% dos fretados que transitam na Capital, são CLANDESTINAS! Onde esta a fiscalização que deveria ser feita?
Só posso imaginar que isso prova a IMCOPETÊNCIA E OMISSÃO da Prefeitura da cidade de São Paulo. A incompetência da administração do Senhor Prefeito e suas secretarias.
A secretaria de Transportes da cidade de São Paulo ficar alheia ou incentivar esta atitude do Senhor Prefeito é LAMENTÁVEL.
Quando se fala em fazer política, não se pode apenas fazer política com o estômago, antes disso, o político deve ver e ter a sensibilidade de que lidam com PESSOAS HUMANAS, aquelas mesmas pessoas que o colocaram como seu representante.
Eu defendo e vou continuar trabalhando para que esta situação não se instale na cidade de São Paulo.


Dr. Elton dos Anjos
Presidente da ABAS

segunda-feira, 6 de julho de 2009

MANIFESTO CONTRA A RESTRIÇÃO DE CIRCULAÇÃO DOS FRETADOS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO/SP ( ZMFR )

A “ABAS” - ASSOCIAÇÃO DOS USUÁRIOS DE TRANSPORTES COLETIVOS RODOV. FERROV. HIDROV. METRO. AEROVIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO, inscrita n° CNPJ sob o nº 04.333.908/0001-78, por seu Presidente Dr. Elton dos Anjos, MANIFESTA-SE CONTRA a criação de uma Zona de Máxima Restrição à Circulação de Fretados (ZMRF), que restringe o tráfego desses veículos no horário das 5h às 21h.

Nota-se que os fretados serão desviados para 13 pontos de embarque e desembarque, criados em estações de trem, metrô e expresso Tiradentes, ficando limitada circulação dos fretados dentro de um perímetro com aproximadamente 70 km2.


De acordo com a Secretaria de Transportes, os ônibus fretados transportam cerca de 110 mil pessoas diariamente em São Paulo. As mudanças atingem diretamente, cerca de 50 mil desses usuários.

A Prefeitura alega que a tal regulamentação visa conciliar o conforto das pessoas que usam o transporte fretado com o bom andamento do transporte público.

A ABAS não concorda com a justificativa do Sr. Prefeito de São Paulo e repudia tal medida.

Tal restrição retalha nosso consagrado direito constitucional de ir e vir.


Os usuários serão duplamente prejudicados, a uma por terem que dispor de mais gastos com o transporte público, pois terão que tomar outras conduções dentro do município para chegarem ao destino final, a duas por terem que saírem de seus municípios num horário ainda mais cedo para que possam compensar o tempo perdido com a espera e lentidão da condução dentro de São Paulo que já é caótica, sem contar com a fragilidade da segurança.

Outrossim, o transporte público de São Paulo não serve de bom modelo e os usuários serão transportados como verdadeiras sardinhas enlatadas e, mais uma vez enriquecendo as poderosas e tão duvidosas empresas de transporte público.

A ABAS entende que não será com limitações na circulação dos fretados que irá melhorar a fluidez do trânsito da cidade de São Paulo ou de qualquer outra cidade.

Ao invés de restringir a circulação a Prefeitura deveria adotar políticas que melhorem diretamente a qualidade do transporte público municipal, criando novas rotas de ônibus, ampliando a malha viária e ferroviária, bem como aumentado a frota de ônibus e trens.

Outro aspecto seria o valor justo das passagens.

Com transporte de qualidade e preço justo das passagens, com certeza haverá uma grande migração da população que utiliza veículo particular para o transporte coletivo, melhorando o trânsito sem transtornos.

A ABAS lutará pelos direitos dos usuários dos fretados e para reverter tal medida solicita a união de esforços para realizarmos movimentos organizados contra tal restrição, razão pela qual convocamos as entidades de classe para participarem dessa batalha PELA LIVRE CIRCULAÇÃO DOS FRETADOS !!!!

Att,

Dr. Elton dos Anjos

Diretor Presidente - ABAS


sexta-feira, 3 de julho de 2009

EMBARCAÇÕES NOVAS TERÃO DE GARANTIR ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA A PARTIR DE 2010


A ANTAQ somente poderá autorizar o transporte coletivo aquaviário em embarcações novas se oferecerem acessibilidade total ou assistida aos passageiros portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida. A informação foi dada pelo gerente de Fiscalização da Navegação Interior, Luiz Eduardo Alves, que participou do Seminário sobre Acessibilidade nos Transportes Coletivos – Rodoviário e Aquaviário, realizado no dia 23 de junho, em Brasília.

De acordo com o decreto nº 5.296, de 2004, todas as embarcações novas, a partir de 2010, devem ser acessíveis aos usuários. “Garantir acessibilidade é garantir acesso e mobilidade para todas as pessoas”, afirmou Alves.

A partir de 2013, também de acordo com o decreto, as embarcações existentes terão de se adaptar e garantir a acessibilidade a todos os passageiros. “A ANTAQ não poderá dar autorização às empresas se não houver uma comprovação de que toda sua frota ofereça acessibilidade aos usuários”, ressaltou o gerente.

Para a garantia da acessibilidade, o decreto prevê tratamento diferenciado para os portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida. Esse tratamento diferenciado inclui assentos de uso preferencial sinalizados, mobiliário de recepção e atendimento adaptado, disponibilidade de área especial para embarque e desembarque, atendimento prioritário, entre outros.

Essas mudanças devem seguir as regras elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelo Inmetro. As normas são voltadas para a garantia da acessibilidade no sistema de transporte aquaviário. A norma tem o registro ABNT NBR 15450: 2006.

Linha de crédito

Luiz Eduardo Alves acredita que para adaptarem as suas embarcações às regras de acessibilidade os empresários terão aumento de custos. O gerente de Fiscalização da Navegação Interior sugere que, para os empresários não repassarem esse gasto a mais para os usuários, o governo federal crie uma linha de crédito para as reformas das embarcações.

Para isso, a ANTAQ pretende agendar reuniões com a Marinha e Inmetro para discutir a possibilidade da criação dessa linha de crédito, as normas de acessibilidade e outros pontos do decreto. “A ANTAQ sempre vai privilegiar a qualidade do serviço prestado pelas empresas. Podemos, inclusive, criar um procedimento próprio para fiscalizar se as empresas estão com suas embarcações acessíveis aos portadores de deficiência”, afirmou Alves.

Assessoria de Comunicação Social/ANTAQ
Fone: (61) 3447-2737
FAX: (61) 3447-1040
E-mail: asc@antaq.gov.br

03/07/2009 - 18h15

Companhia de avião acidentado em Comores suspende voos de Paris

Em Paris

A operadora da aeronave do Iêmen que caiu no oceano Índico perto das ilhas Comores nesta semana suspendeu seus voos a partir de Paris, disse nesta sexta-feira uma porta-voz da autoridade aeroportuária da capital francesa.

A porta-voz disse que a autoridade aeroportuária recebeu uma carta da companhia aérea Yemenia, nesta sexta-feira, informando da decisão de suspender os voos.

"Eles não deram uma razão, apenas disseram que os voos estarão cancelados até segunda ordem", disse ela.

O escritório da Yemenia em Paris não comentou a decisão.

A Yemenia, que já havia suspendido os voos da cidade francesa de Marselha, enfrenta sérios protestos de expatriados comorenses na França de que seus aviões são sujos e com manutenção ruim.

Apenas uma sobrevivente foi encontrada após o acidente, no qual um Airbus A310-300 com 153 pessoas a bordo caiu no mar antes de aterrissar na capital comorense, Moroni.

A aeronave havia decolado da capital iemenita, Sanaa, mas muitos dos passageiros a bordo eram provenientes da França.

Com cerca de 800.000 habitantes, o arquipélago de Comores, de ex-domínio francês, é composto por três ilhas na costa africana ao noroeste de Madagascar. Há uma grande comunidade de expatriados na França.

Há tempos comorenses reclamam da situação dos voos da França às ilhas Comores, e grupos de manifestantes bloquearam os balcões da Yemenia nos aeroportos de Marselha e Paris desde o acidente, impedindo a decolagem de alguns voos.

(Reportagem de James Mackenzie)