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Somos uma Associação de Usuários de Transportes Coletivos Rodoviários, Ferroviários, Hidroviários, Metroviários e Aéreos do Estado de São Paulo.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

COMO ECONOMIZAR COM PASSAGEM AÉREA



A percepção sempre é de que o segundo semestre passa mais rápido do que o primeiro. E, conforme se aproxima o final do ano, cresce a vontade de fazer uma viagem de férias.

Para quem quer dar uma fugidinha no verão e economizar na passagem aérea, as recomendações dos especialistas são as seguintes:

1 – Planejar-se para comprar com antecedência
O objetivo primeiro das companhias aéreas é pagar os seus custos com o voo. Por isso, dão bons descontos para os passageiros que garantem o seu lugar cedo. Depois que se atinge determinado nível de ocupação da aeronave, não interessa mais tanto assim oferecer bilhetes baratos –a meta se torna maximizar o lucro. Por isso, quanto antes se adquire a passagem, menor é o valor desembolsado. “E, dessa forma, é possível terminar de pagar o parcelamento antes, para começar a viagem com o limite do cartão de crédito totalmente livre para as despesas do passeio”, diz Bob Rossato, sócio-fundador da agência de viagens on-line ViajaNet.

2 – Ser flexível quanto a datas e horários
Os voos de maior demanda são os do começo da manhã (entre 7h e 9h) e do final da tarde (das 17h às 19h), preferidos para deslocamentos a negócios. Os das segundas-feiras e sextas também têm bastante procura, e, portanto, preços mais altos. Vale a pena mudar um pouco a programação da viagem –e renegociar com o chefe o período da folga no feriado– para evitar os intervalos de pico.

3 – Fugir dos aeroportos centrais
Nas férias, o turista não tem tanta preocupação com horários, então pode despender um pouco de tempo se deslocando para um aeroporto mais afastado, onde as tarifas se encontrem convidativas. “E, geralmente, as empresas aéreas oferecem até um ônibus gratuito para levar os passageiros que moram nas cidades próximas”, lembra Rossato.

4 – Pesquisar bastante entre companhias e agências
Com o crescimento da economia brasileira, que fez aumentar o número de passageiros, e o acirramento da concorrência, existe uma enorme disparidade entre os preços. É essencial comparar.

5 – Ficar de olho nas características da passagem
Dentro de uma mesma classe, como a econômica, por exemplo, existem subdivisões de acordo com o tipo de bilhete. “Há passagens que são mais caras porque dispõem de serviços adicionais, como a possibilidade de cancelamento ou de adiamento da viagem. Quando opta por uma de preço menor, o turista precisa verificar se não ficará engessado demais”, frisa Claudia Abrahão, diretora executiva da agência de turismo Stella Barros.

6 – Considerar comprar o pacote que inclui hospedagem
As operadoras sempre conseguem das companhias aéreas bilhetes mais baratos para vender junto com o hotel e os passeios. Às vezes, o conjunto sai mais em conta do que cada item separado.

7 – Acompanhar as ofertas promovidas por meio das redes sociais
Praticamente todas as companhias e muitas agências de viagem têm perfis no Orkut, no Facebook e no Twitter, e realizam promoções-relâmpagos exclusivas para os usuários das redes. Esteja preparado –com o dinheiro ou o cartão reservado– para aproveitar

ATUALIZAÇÕES



Caros amigos (as),

Estamos efetuando alterações em nosso site, e vamos trazer novidades para que todos os usuários de transportes possam se sentir atendidos por nossa Associação.
Precisamos muito da participação de todos, para que os resultados sejam positivos quanto as nossas cobranças para com as autoridades competentes.
Faça suas reclamações; É com elas que vamos poder caminhar e estar apresentando para as empresas suas revindicações.
Certo de fazer de nossa Associação um braço de todos os usuários, nos colocamos a disposição sempre.


Atenciosamente,

Dr. Elton dos Anjos

TURISTAS PODERÃO DORMIR EM NAVIOS DURANTE A COPA



Mais de 60 mil turistas poderão ficar hospedados no mar durante a Copa do Mundo de 2014. A estimativa da Secretaria Especial dos Portos leva em conta os investimentos de R$ 740,7 milhões anunciados nesta semana em projetos de expansão da capacidade dos portos.

Com isso, nos sete portos que atenderão à Copa poderão ficar atracados ao mesmo tempo mais de 20 navios, em que se hospedarão até 67,5 mil pessoas ao mesmo tempo. Nesses mesmos portos, ficaram em média 12,5 mil passageiros por dia na temporada passada. Apenas no Rio de Janeiro e em Santos, por exemplo, poderão ficar ancorados até seis navios simultaneamente.

Segundo o ministro Pedro Brito, da Secretaria dos Portos, em grandes eventos como a Copa e a Olimpíada de 2016, cruzeiros costumam ser fretados especialmente para os períodos dos jogos.

Mas Brito não descarta que navios sejam trazidos e usados especialmente como leitos durante os eventos. “Apenas no Rio, com capacidade para seis navios aportarem ao mesmo tempo, teremos uma capacidade de cerca de 18 mil leitos.” Para ele, essa é também uma forma de complementar a rede hoteleira, principalmente para a Olimpíada no Rio. O valor dessa diária a bordo, porém, variará muito, principalmente conforme o tamanho do navio e o luxo da cabine escolhida pelo turista, podendo ser mais barata ou mais cara do que uma hospedagem em hotel.

O investimento anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início desta semana será destinado a sete diferentes portos, que estarão nas cidades-sede da Copa ou nas suas proximidades. Haverá investimento nos portos de Santos (próximo a São Paulo), Recife, Natal, Salvador, Mucuripe (próximo a Fortaleza), Rio de Janeiro e Manaus. O investimento será destinado principalmente a terminais de passageiros e píeres para que mais navios possam atracar e os visitantes embarcar e desembarcar.

O ministro explica que, com a necessária antecedência, deverão ser abertos processos de licitação para que agências de turismo tragam os navios até o Brasil em 2014. No caso da Olimpíada, esse contrato será feito pelo próprio comitê de organização dos jogos. Ainda segundo Brito, o Ministério das Cidades também promove ação para melhorar as condições de acesso dos turistas que partirão dos portos até a chegada às arenas onde ocorrerão os jogos.

Porém, o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), Ricardo Amaral, mostra grande ceticismo quanto à capacidade de o Brasil trazer mais navios para sua costa. Segundo ele, há grande distância entre os investimentos anunciados e as obras, de fato, melhorarem a infraestrutura dos portos brasileiros. “Ninguém vai bancar mais navios, que demoram dois anos para chegar, apenas com a expectativa de uma melhora.” Ele destaca também que o período dos eventos esportivos é um revés para atrair os transatlânticos. “Eles ocorrerão no inverno brasileiro, quando os navios costumam lucrar muito mais com o verão europeu.”

Setor cresceu 374% em cinco anos
Os últimos anos foram de grandes avanços para os cruzeiros brasileiros. De 2004 a 2009, o número de passageiros no turismo de cabotagem, ou seja, na navegação com origem e destino dentro dos limites do país, subiu de 139 mil para 542 mil. O aumento foi de 374%. Também subiu em ritmo similar o número de escalas que os navios fazem no país, de 204 para 907. O número de emprego diretos e indiretos nesse ramo do turismo subiu de 14,7 mil para 39,1 mil. Todos esses dados são da Abremar.

O setor, porém, não passou ileso da crise econômica de 2009, que retraiu turistas mundo afora. Antes disso, porém, na temporada 2007/2008, o movimento econômico da navegação brasileira atingiu soma de US$ 712 milhões. Quase a metade desse total refere-se a valores pagos por viagens em cruzeiros e pelas despesas dos turistas a bordo. A procura por cruzeiros no país nos últimos anos cresceu para turistas nacionais e também para estrangeiros.

Para a temporada 2010/2011, a expectativa da Abremar é positiva, com novos destinos para atracações confirmados. Para eles, cinco navios deverão vir pela primeira vez ao país nesta temporada, que começa em 3 de outubro. A Associação prevê, ainda, que 884 mil turistas passearão pelo mar e por 21 cidades da costa brasileira nessa próxima temporada.

Para Amaral, da Abremar, porém, se não fossem os impedimentos em infraestrutura, esse aproveitamento poderia ser ainda maior. Por exemplo, Ilhéus, na Bahia, tem lugar para só um grande navio ao mesmo tempo, e Santos, o maior porto do país, tem apenas dois para passageiros, diz ele.

A Secretaria dos Portos tem em ação o Programa Nacional de Dragagem (PND), que faz parte do Programa Aceleração do Crescimento (PAC) e visa a melhorar a capacidade dos portos em receber grandes navios. Segundo o ministro Pedro Brito, estão previstos um total de quase R$ 3,6 bilhões a serem investidos no aumento do calado dos portos (a distância entre o nível do mar e o solo) e em novos píeres. No PAC 2 são outros R$ 5,2 bilhões. “Queremos que a navegação de cabotagem deixe de atender a apenas 13% do volume do transporte nacional para chegar a 29% em 15 anos.”